Linda Amizade!
segunda-feira, 30 de junho de 2014
aos que sonham sem limites, aos que se aventuram sem cerimônia.
Aos que se vestem de esperança e se refazem.
Desejo que sua vida inteira seja Abençoada.
Cada pequenino trecho dela em
toda sua extensão.
É hora de dizer ainda que você já saiba:
Vou repetir mil vezes! Obrigada por existir
em minha vida!
Sirlei L. Passolongo
Fiquem com Deus, bom Dia - Ótima semana!
<img
src="http://www.entrelacos.blogger.com.br/Nilson_Souza1.gif">
<i>30
de junho de 2014 | N° 17845
NILSON
SOUZA</i>
<FONT
SIZE=5 FACE=arial COLOR=Blue><b>Mentalidade
monarquista</b></FONT>
Por
coincidência, terminei de ler ontem as 415 páginas de 1889, exatamente no dia
em que este jornal publicou uma bela entrevista com o autor do livro,
Laurentino Gomes. O jornalista paranaense que virou escritor de sucesso, e que
vem recontando de maneira deliciosa a história do Brasil, disse ao repórter
Alexandre Lucchese que a herança monárquica é mais forte do que a republicana
na formação do caráter do brasileiro.
O
que isso significa? Segundo o escritor, que parcela expressiva da população
prefere acreditar que o soberano, o monarca, agora representado pelo Estado,
lhe dará tudo o que necessita, sem que precise se envolver e participar da vida
do país. Do mesmo teor é o pensamento mágico de que todos os políticos são
corruptos e que é preciso entregar a um ditador (imperador?) a tarefa de
moralizar a nação.
Seríamos,
portanto, uma República com mentalidade monarquista. Realmente, o próprio
Laurentino conta em seu livro que os brasileiros nunca tiveram muito apreço
pela República, na verdade um golpe militar na carcomida monarquia de Dom Pedro
II, ele mesmo um simpatizante do regime republicano. Outra assustadora
constatação, essa atribuída ao abolicionista Joaquim Nabuco, é a de que a
escravidão prolongada fez com que os brasileiros desprezassem o trabalho, pois
quem trabalhava era o escravo.
Corta
para esta segunda-feira que assinala a metade do ano. Neste momento, avança no
Congresso um projeto do deputado mineiro Newton Cardoso que pretende extinguir
exatamente o feriado da Proclamação da República, o 15 de Novembro, sob o
argumento de que o movimento comandado por Deodoro da Fonseca não teve
participação popular.
Não
teve mesmo. O projeto de Newtão é absurdo, mas pode ter um efeito positivo para
a economia do país. Caso seja aprovado, neste ano só voltaremos a ter feriado
no Natal. Julho e agosto não têm feriados, o 7 de Setembro cai num domingo,
como também 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida) e 2 de novembro (Finados).
Nada
mais republicano – para usar a linguagem da moda – do que trabalhar, não é
verdade?
sábado, 28 de junho de 2014
aos que sonham sem limites, aos que se aventuram sem cerimônia.
Aos que se vestem de esperança e se refazem.
Desejo que sua vida inteira seja Abençoada.
Cada pequenino trecho dela em
toda sua extensão.
É hora de dizer ainda que você já saiba:
Vou repetir mil vezes! Obrigada por existir
em minha vida!
Sirlei L. Passolongo
Fiquem com Deus, boa noite!
<img
src="http://www.entrelacos.blogger.com.br/Fabricio_carpinejar.jpg">
<i>29
de junho de 2014 | N° 17844
FABRÍCIO
CARPINEJAR</i>
<FONT
SIZE=5 FACE=arial COLOR=Blue><b>Separações
líquidas</b></FONT>
Casar
virou namorar, namorar virou ficar, ficar virou provar.
Acredito
que todo mundo casa fácil porque é também muito fácil se separar.
Nos anos
70, o casamento era medido por décadas. Mesmo quando um casamento fracassava,
durava no mínimo duas décadas.
Nos
anos 80, o casamento era medido por anos. Mesmo quando um casamento
desmoronava, durava no mínimo cinco anos.
O
casamento hoje é por dia. Como se fosse hotel.
Agora,
o matrimônio cobra diária. Todo dia é dia de se separar. E por qualquer coisa.
Las
Vegas do divórcio é aqui.
Você
pode sair de manhã, eufórico e confiante, extremamente disposto, seguro do
romance, e quando voltar à noite não encontrar mais ninguém ao seu lado.
Se
cometeu uma falha, nem terá oportunidade de se explicar. Se não errou, nem terá
chance de entender e desfazer confusões.
É
tão simples se divorciar que ninguém mais pretende se estressar. Não há nem o
civilizado e educado aviso de despejo. É dar as costas, largar o passado e
seguir adiante. Quebrou o amor, troca! Quebrou o amor, compra outro! Quebrou o
amor, não vale investir consertando!
Os
casais não brigam mais até cansar para, então, se separar. Não brigam mais até
esgotar as possibilidades para, então, se separar. Não tentam durante semanas e
semanas expor as dores, as feridas e a raiva para, então, se separar. Não
recorrem ao choro, à histeria, ao perdão, ao abraço, ao exorcismo, aos centros
religiosos, aos amigos, aos parentes para, então, se separar.
A
separação vem antes. A separação é a regra. A separação é o hábito. A separação
é seca, definitiva, sem explicações.
As
pessoas se separam primeiro para depois discutir. As pessoas se separam
primeiro para depois conversar. As pessoas se separam primeiro para depois
desabafar o que incomoda.
Elas
arrumam todas as malas, esvaziam os armários, realizam a limpa no apartamento e
depois, se houver vontade, se encontram e sentam frente a frente para resolver
as diferenças.
São
uniões interrompidas com silenciadores, distante de estampidos e gritos.
Ninguém
se separa de fato, todo mundo deserta, todo mundo abandona a convivência.
É
uma irresponsabilidade extraordinária com o outro, é uma indiferença tremenda
ao que foi construído com o outro, é um desprezo ao que foi sonhado a dois.
E os
motivos podem ser os mais loucos e insignificantes. O desenlace não ocorre mais
por justificativas duras como adultério e deslealdade.
Há
gente que se separa por incompatibilidade de gênios (expressão que denuncia
megalomania, o correto seria incompatibilidade de burros).
Há
gente que se separa porque não suporta o medo de ser traído.
Há
gente que se separa porque estava muito feliz e não aguentava tamanha pressão.
Há
gente que se separa porque se viu entregue ao relacionamento e estava perdendo
a identidade.
Há
gente que se separa porque não sabia mais o que estava fazendo da vida.
Há
gente que se separa porque não esperava que fosse assim.
Atualmente
entra-se numa relação e não se fecha a porta – a porta permanece encostada o
tempo inteiro.
<img src="http://www.entrelacos.blogger.com.br/Martha2.gif">
<i>29
de junho de 2014 | N° 17844
MARTHA
MEDEIROS</i>
<FONT
SIZE=5 FACE=arial COLOR=Blue><b>Coraçãozinho</b></FONT>
<img
src="http://www.entrelacos.blogger.com.br/16646046.jpg" align="left">Quem
viaja para um país exótico sempre acaba provando algum prato estranho, fora do
seu costume. Nem que seja para fotografar e postar numa rede social com a
legenda: sobrevivi.
Escorpião
frito em Cingapura, morcego à caçarola no Vietnã, cérebro de macaco na África,
sopa de cachorro na Coreia do Sul, ou mesmo uma iguaria chique e nem tão exótica,
como o escargot francês – lesma, em bom português. Nada disso mata, mas produz
muita cara feia. Minto: algumas refeições matam, sim – o baiacu venenoso da
cozinha japonesa, por exemplo. Por mais bem treinados que sejam os chefs que se
habilitam a preparar esse peixe, ainda assim 20 pessoas por ano dão adeus à vida
depois de ingeri-lo.
Pois
o Brasil está tendo a chance de, simpaticamente, dar o troco. Nunca recebeu
tantos estrangeiros de uma só vez como no período da Copa, e essa gente toda,
de tantas partes do mundo, precisa se alimentar. A caipirinha cai no agrado de
todos, mas como eles estarão enfrentando os sólidos? Vatapá não mata, só nocauteia.
Buchada de bode dizem que também não mata, mas duvido. E farofa de formiga
costuma ser confundida com farofa de amendoim, ou seja, os gringos não devem
estar passando muito trabalho no Norte e Nordeste, ao menos nada que se compare
com a cena que vi de uns australianos, aqui no Sul, encarando seu primeiro coração
de galinha.
“Vocês
comem coração de galinha???? Oh, my God!”
Dizer
a eles que chamamos carinhosamente de coraçãozinho não minimizou o asco. Entendo:
eu também não ficaria comovida se me servissem um filezinho de cobra. Mas cobra
é um réptil repugnante, viscoso, traiçoeiro, já a galinha é uma criatura doméstica,
pacífica, rechonchuda. Mais arisca do que dócil, é verdade, mas nunca fez mal a
ninguém, logo, é tenro seu coraçãozinho.
Tentaram.
Mas foi como se estivessem de frente para um olho de cabra, um rabo de
camundongo, o músculo de um gambá. Demonstraram absoluto pavor em comer um coração,
algo que ainda estava batendo dias atrás, símbolo da paixão e da vida – mesmo
de uma galinha.
Uns
não tiveram coragem, outros tiveram e fizeram caretas tão repugnantes e
sofridas que chegou a me dar pena: coitados, não estava sendo uma experiência
cultural, e sim uma tortura impiedosa. Ok, acabou a brincadeira, vamos pedir
hot dog para todo mundo – e que ninguém venha comentar as minúcias da fabricação
de salsichas.
Dias
atrás teve churrasco aqui em casa e vi meus dois pequenos sobrinhos devorarem
um quilo de coração sem dó, com uma gula de centroavantes. Por que eles não
questionam o que comem? Porque a gente só reluta diante do desconhecido. Se
fosse servido um canguruzinho a vapor (que os australianos, aliás, adoram), aí teria
que ter preleção antes – e nem gosto de imaginar as caretas.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
LINDO
DIA ANJO AMIGO.
É profundamente religiosa e natural.
Com simplicidade da alma é mística e conhece valores únicos.
A força do encontro das águas como o som dos ventos.
Respeita trovões e raios porque sente a força da natureza.
Também entende a dureza das pedras o poque foram feitas.
Sente os sabores dos silêncios e faz deles uma palestra.
Sempre atenta a sinais porque sinalizam estradas...
mostrando encruzilhadas o som dos pássaros elevam pensamentos
e com isso soa uma orquestra belezas efêmeras e eternas fazem dela
uma chama acesa tem encontro com anjos em forma de festas onde
recebe suas bençãos sempre grata com a vida ajoelha-se diante do altar
e agradece em preces: . " Obrigado Senhor meu Deus por tanto amor
no meu ser sem esse amor sou uma poeira sem cor amo-o por toda...
Eternidade... Amém."
Sol Holme
terça-feira, 24 de junho de 2014
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