domingo, 31 de agosto de 2014

_BOM DIA


O MUNDO É SEU

Não se perturbe.
diante do fracasso de ontem,
mire-se na certeza de hoje.
Diante da solidão de agora,
a solidariedade de sempre.

Diante da falta disso ou daquilo,
o esforço de mais um tanto no trabalho.
Diante das injustiças do mundo,
a serenidade de quem sabe que é inocente.

Diante da pobreza dos bens materiais,
a riqueza dos bens imortais da alma.
Diante dos problemas de saúde,
a serenidade para mudar hábitos.

Diante do relacionamento fracassado,
humildade e amor para perdoar.
Diante do talento desperdiçado
oportunidade de recomeçar

UM ÓTIMO DOMINGO E UM EXCELENTE
INÍCIO DE SEMANA.





Quanto você pagaria por um abraço de conchinha com George Clooney ou Scarlett Johansson?

Uma ex-personal trainer do Oregon cobra 60 dólares por hora


Renata Honorato - Divulgação/Cuddle Up To Me

Samantha Hess e um cliente durante uma sessão de abraço de conchinha em Portland, nos Estados Unidos (Divulgação/Cuddle Up To Me/VEJA)

Abraçar alguém é, à primeira vista, um ato de generosidade. Nos Estados Unidos, porém, há gente que faz disso um negócio. É o caso do site Cuddle Up To Me, de Samantha Hess, uma ex-personal trainer de 30 anos. Depois de sofrer com o fim de um namoro e assistir a um vídeo de um comediante vendendo abraços em uma praça, ela decidiu transformar calor humano em dinheiro. Deu certo. Ao oferecer "pacotes" de uma hora de abraço de conchinha (cuddle, em inglês, aliás) por 60 dólares, ela fatura mais de 7.000 dólares por mês — isso inclui abraços, treinamento para futuros "profissionais" e a venda de exemplares de seu livro. "É como manter um contato próximo com uma pessoa sem estar saindo com ela", diz.

Samantha afirma que a venda de abraço não tem conotação sexual. "Se alguém procura sexo ao contratar o Cuddle Up To Me, certamente ficará desapontado." Para evitar problemas, ela disponibiliza em seu site as "políticas de uso", normas que devem ser seguidas antes de fechar o negócio. Isso inclui regras de higiene. Samantha sempre pede aos seus clientes que escovem os dentes, tomem banho, lavem o cabelo, usem perfumes leves e, é claro, vistam roupas limpas antes de encontrá-la ou recebê-la em casa.

Os potenciais clientes também passam por uma entrevista prévia, por e-mail, e por uma pequena investigação, pela qual Samantha tenta afastar criminosos, por exemplo. Em seguida, ela marca uma conversa pessoalmente em algum lugar público. Se ambos se sentirem confortáveis, é marcado horário e local do grande dia. O abraço de conchinha pode acontecer na casa do cliente ou em um parque, por exemplo. Por ora, Samantha atende a clientela de Portland, cidade de Oregon, mas é possível fechar acordos especiais em outros Estados americanos.

Talvez Samantha não tivesse clientes entre brasileiros, pródigos na distribuição de beijos e abraços. Entre os americanos, contudo, os abraços são garantia de o que cliente é amado e aceito, aposta a "abraçadora". É comum, por exemplo, que deficientes físicos ou pessoas muito tímidas procurem seus serviços. "Eu gosto de chamar o meu serviço de massagem para a mente. Meu objetivo é fazer com que meus clientes se sintam parte da minha família e renovados após uma sessão", diz. Em tese, a terapia de Samantha não é reconhecida pela comunidade médica.

Outro americano, Steve Maher, de Los Angeles, oferece serviço similar: com ele, o abraço é premium. Ele é dono do site The Ecstatic Embrace, que cobra 120 dólares por uma sessão de 90 minutos. Do outro lado do planeta, no Japão, existem os chamados kyabakuras, estabelecimentos em que os clientes tomam drinks enquanto são mimados por garotas bonitas — relações sexuais são proibidas. Algumas histórias já chegaram ao cinema, com sexo. Em As Sessões, do diretor Ben Lewin, a personagem Cheryl Cohen Greene é uma "sexual surrogate", alguém que faz sexo com seus pacientes sem envolvimento romântico. O filme é inspirado em uma história real.

Na entrevista a seguir, Samantha Hess fala ao site de VEJA sobre o negócio do abraço de conchinha:

Vender abraços é uma atividade inusitada. Como descobriu esse nicho e decidiu transformar o abraço em negócio? Isso faz parte da minha personalidade. É uma maneira de manter contato físico com alguém mesmo sem me envolver emocionalmente com essa pessoa. Olhei ao meu redor, percebi que tinha muitos amigos, mas ainda assim sentia falta de alguma coisa. Um dia, vi um vídeo de um comediante que oferecia abraços por dois dólares em uma feira. Foi aí que pensei: "Eu posso fazer isso!" 

E as pessoas encaram com naturalidade a sua profissão? Algumas pessoas ficam curiosas sobre o meu trabalho, mas a maioria delas encara a ideia como um serviço real e disponível a todos. Entre meus clientes estão jovens, velhos, talentosos, altos, magros, baixos. Eles são operários, prestadores de serviços, CEOs, desempregados, homens e mulheres, gente de todo o tipo. Os mais jovens têm aproximadamente 20 anos e os mais velhos, 70 anos.

O que eles buscam ao contratá-la? Todos têm a necessidade de se sentir amados e aceitos. Eu ofereço um serviço totalmente voltado ao cliente, então eles não têm que se preocupar comigo. É diferente de um relacionamento, porque às vezes as pessoas não estão preparadas para sair com alguém. Os clientes só precisam aproveitar o momento (risos).

Quantas pessoas já contrataram seus serviços desde junho de 2013, quando você começou a trabalhar com isso? Já atendi centenas de pessoas.

Você ganha dinheiro suficiente para levar a vida somente abraçando pessoas? Essa é a minha única atividade e é com esse trabalho que levo a vida. Em abril, lancei um livro, Touch: The Power of Human Connection (Toque: o poder da conexão humana), que também rende alguma receita.

Divulgação/VEJALivro 'Touch: The Power of Human Connection'
Sobre o que fala o livro? Decidi escrever o livro porque recebo milhares de e-mails todas as semanas, especialmente quando apareço nas publicações aqui nos Estados Unidos.

Muitas pessoas queriam saber mais sobre a minha história e por que decidi trabalhar com isso. Meu livro aborda um pouco da psicologia por trás do toque, casos de pessoas que contrataram meus serviços, além de 19 dicas de posições que tornam o abraço mais confortável.

Algum cliente já achou que você fosse uma garota de programa? Há algumas regras de segurança que devem ser seguidas. Antes de fechar um contrato, a pessoa entra em contato comigo e trocamos alguns e-mails. No meu site há regras que qualquer pessoa pode baixar e ler. Depois, agendamos um encontro em um lugar público para que eu possa entender por que a pessoa deseja contratar meus serviços. A ideia é identificar qualquer sinal de alerta.

Se a pessoa estiver em busca de serviços sexuais, ela certamente não ficará contente com a minha proposta. Se tudo der certo, o contrato é assinado e então eu peço uma cópia de um documento de identificação. Todas as informações, além do local do encontro para a sessão, são encaminhadas para uma terceira pessoa. Trata-se de uma forma de zelar pela minha segurança. 

Você toma algum cuidado adicional? Fiz aulas de defesa pessoal. Também carrego comigo uma arma não letal.

Você mora em Portland. Existem planos de oferecer seus serviços em outras cidades? Abrimos uma loja física em Portland para que as pessoas conheçam o serviço. Nesse espaço oferecemos um programa de treinamento de 40 horas para interessados em aprender as técnicas do abraço. A ideia é criar centros de treinamento em diferentes países e abrir "lojas" em todo o mundo.


O que é ensinado nesse curso? Você é a professora? Eu sou a professora. Ensinamos técnicas de como tocar outra pessoa e quais as melhores posições para o abraço. Também temos aulas de marketing, desenvolvimento web e todo e qualquer assunto relacionado ao negócio.
IVAN MARTINS
27/08/2014 10h27 - Atualizado em 27/08/2014 10h48

Desilusão

Às vezes é preciso uma bofetada que – pleft! – nos devolva de volta à vida

Desilusão é uma experiência terrível. Num momento qualquer, você está cheio de esperança. No outro, seu mundo veio abaixo. Como uma repentina bofetada, a desilusão machuca, desnorteia e humilha. É o evento dramático que, na vida amorosa, separa a realidade do sonho, os homens dos meninos e os tolos dos sábios. A desilusão é nosso diploma. Quem não passou por ela é um inocente. Ainda não sabe de nada.

Você, apaixonado, sugere à namorada que talvez seja hora de fazer planos e morar juntos. Ela responde, cheia de dedos, que talvez não esteja assim tão envolvida com você. Pleft!

Encantada com o sujeito, você pergunta, toda bonitinha, se o que rola entre vocês é um namoro – e ele diz, sem hesitar, que também sai com outra garota e não quer compromisso. Pleft!

Depois de cinco anos de casamento, as coisas esfriaram ao ponto de congelamento. Você tem esperança e propõe uma segunda lua de mel – então seu marido conta que tem saído com uma colega, que está apaixonado e vinha se preparando para contar que pretende morar com ela. Pleft!

Com essas histórias, quero dizer, ao contrário das lamúrias frequentes, que desilusão é bom. Quem nos desilude nos abre os olhos e nos descortina o mundo verdadeiro. Por isso, nos presta um grande serviço.

O iludido acredita, essencialmente, que o outro sente por ele o mesmo que ele sente pelo outro. Vive a fantasia de ser amado ou, pelo menos, tem esperança de um dia ser correspondido. É um sonhador que pode passar anos caminhando no interior do seu sonho, vendo apenas o que deseja ver. A desilusão é o despertar. Deveria ser saudada como libertação, mas costuma ser recebida com ressentimento. A pena de si mesmo é maior que a gratidão.

Na verdade, o inimigo é quem nos ilude. Faz mal aquele que, por fraqueza ou piedade – muitas vezes por vaidade – alimenta nossos sentimentos infundados. Quem nos olha nos olhos e diz a verdade merece nosso respeito. Demonstra respeito por nós, ainda que nos magoe.

A verdade, é importante que se diga, nem sempre é nítida. Quando se trata de afeto, somos criaturas confusas, habitadas por dúvidas e contradições. Por isso, mais importante que aquilo ouvimos é o que vemos. Mais importante que sentimentos, são ações. Se o sujeito parece ter por você o maior carinho, mas é sua amiga que ele chama para sair, parece que é da amiga que ele gosta – embora talvez nem saiba. As decisões dele contam tudo que você precisa saber, desde que você as conheça. Quem diz o que sente, mas esconde o que faz, ilude.
Eis uma boa máxima: não me diga o que você sente, me conte o que você faz.

Da minha parte, tendo vivido ilusões e desilusões, prefiro as últimas. Elas me salvaram de vexames profundos, me tiraram de enganos demorados, me abriram portas que eu desconhecia e me puseram no caminho certo. Tem sido assim com todos que eu conheço. Os mais tristes, os mais dignos de piedade, são os que se agarram a ilusões que todos em volta reconhecem, menos eles. A esses faz falta uma desilusão. Uma boa bofetada – pleft! – que os devolva de volta à vida.

Ivan Martins

sábado, 30 de agosto de 2014


31 de agosto de 2014 | N° 17908
MARTHA MEDEIROS

Histórias de amor

Você vive um amor ou uma história de amor?

Tem diferença, sim. Um amor é a realização plena de um sentimento recíproco. Passa por alguns ajustes, negociações, mas desliza. Pode perder velocidade aqui, ganhar ali, mas não é interrompido pelas dúvidas, não permite a entrada de terceiros, tem a consistência das coisas íntegras, duráveis. O amor, amor mesmo, é uma sorte que se honra, uma escolha em que se aposta diariamente, o amor é algo que nasce e frutifica.

Já uma história de amor é, como diz o termo, uma invenção. Algo para ser contado ao analista, desabafado para os amigos, uma narrativa chorosa e trágica, um acontecimento beirando o folclórico, um material bruto pedindo para ser transformado em obra de arte. Toda história de amor está impregnada de obstáculos que lhe conferem um status de ficção.

Amor proibido pela família, rejeitado pela sociedade, condenado por preconceitos, amor que exige fugir de casa, pegar em armas, trocar de identidade: virou história de amor. Perde-se um tempo enorme roteirizando o dia seguinte. Se fosse amor, simplesmente amor, o dia seguinte amanheceria pronto.

Amor que coleciona mais brigas que beijos, mais discussões que declarações, mais rendições que entrega: virou história de amor. Pode subir aos palcos, transformar-se em filme, faturar na bilheteria: tem enredo. Mas não tem continuidade. Sai de cartaz rapidinho.

Amor que sobrevive à distância, que se mantém através de cartas e telefonemas (permita-me a nostalgia, sobreviver pelo whattsapp não combina com literatura), o amor sem parceria, sem corpo presente, o amor que não se pratica, que não se lubrifica, que enferruja por falta de uso: virou história de amor. Sofrido como pedem os poemas, glorificado pela vitimização, até o dia em que a ausência do outro deixa de ser um ingrediente pitoresco e você descobre que cansou de dormir sozinha.

Amor que exige insistência, persistência, paciência: virou história de amor. Se fosse amor, nada além de amor, navegaria em águas mais tranquilas, não exigiria tanto de seus protagonistas, o entendimento seria instantâneo, sem exagero de empenho, desgaste, sofrimento. Aff. Histórias de amor são fantásticas na primeira parte, tiram o ar, movimentam a vida, mas da segunda parte em diante viram teimosia dos autores, que relutam em colocar o ponto final na saga que eles próprios criaram.

Amor ou história de amor, o que se prefere?

Aventureiros, notívagos, hereges, rabugentos, sedutores, inquietos, fetichistas, insaciáveis, pecadores, estrangeiros, narcisistas, intrépidos, dramáticos, agradecemos cada verso e cada noite mal dormida que vocês deixaram de lembrança, mas um dia a gente cresce e a fantasia cede lugar à sensatez: um amor está de bom tamanho.



31 de agosto de 2014 | N° 17908
FABRÍCIO CARPINEJAR

O enigma da bolsa das mulheres

Homem carregando bolsa de mulher é cavalheirismo ou o cúmulo da submissão?

Eu fico sempre baratinado.

Costumo carregar a bolsa de minha esposa no shopping quando leva minha carteira e algum livro. Eu me vejo culpado pelo peso extra.

Mesmo quando não sou beneficiado diretamente, bate uma compaixão em vê-la se esforçar com os ombros. Ela trocará de braço a cada dois quilômetros na esteira das lojas. Toda bolsa de mulher é uma mala sem rodinhas.

Mas tampouco entendo por que ela não faz uma limpeza pontual para aliviar o chumbo.

Não tem sentido dispor de um secador de cabelos, por exemplo, naquele passeio. Ou tem? Ou ela acredita que será disparado um alarme de incêndio acionando as mangueiras do teto em nossa cabeça? Será que ela pensa nisso (é de dar medo se prevê a vida com tanto engenho e longevidade)?

Não custaria nada, antes de sair, eliminar o que não é essencial. E não é que ela esqueceu o que havia dentro da bolsa, mulher somente faz faxina na bolsa quando adquire uma bolsa nova.

Enquanto usa, acumula o mundo em suas profundezas de couro. É sua impressora 3D, imprime objetos na hora.

Não acho correto o trabalho masculino, pois ela poderia ter sido mais econômica. Deveria aprender a lição arcando com as consequências.

Até porque o homem que aceita transportar a bolsa da mulher não será valorizado por nenhuma estranha no caminho.

É muita submissão. Ele se apagará para ser um caddie – carregador de tacos de golfe. Ninguém repara no caddie, apenas no golfista. O caddie desaparece nas corcovas do gramado.

Além da invisibilidade imediata para a concorrência, não nos vestimos para combinar com a bolsa dela. De repente, estaremos de azul marinho com uma bolsa marrom. É o fim da harmonia. Então, teríamos que mergulhar de vez na vassalagem e perguntar para a mulher qual bolsa pretende colocar para definirmos nosso figurino.

– Amor, tenho que me vestir, já escolheu a bolsa?

E também não é justo carregar algo em que não poderemos mexer. Jamais deixará que a gente pegue coisa alguma de dentro do seu conteúdo. Somos menores de idade diante de qualquer bolsa feminina.

Vejo que não permite a ação de nossa curiosidade para evitar o estresse dos interrogatórios. Questionaremos o motivo de ela estar com metade das tralhas. A conversa não desembocaria em nenhum acordo. O que é dispensável para o homem é fundamental para a mulher.

Entro em parafuso se é correto ou não fazer esta gentileza. Seremos favorecidos, por outro lado, com o acervo surpreendente. A bolsa é um pequeno ambulatório, é um toalete ambulante, é uma oficina de costura.

Sem papel higiênico no banheiro, onde encontrará um rolo salvador? Na bolsa dela! Na primeira pontada de uma enxaqueca, onde encontrará o medicamento redentor? Na bolsa dela!


Descosturou a camisa, onde achará linha e agulha? Na bolsa dela! Somando os prós e os contras, o problema existencial resultará num empate. Como voto de minerva, sugiro não carregar a bolsa, porém realizar um curso de massagem para aliviar as dores nas costas de sua esposa.

31 de agosto de 2014 | N° 17908
ANTONIO PRATA

Dupla personalidade

Eu descobri, doutor, eu entendi finalmente por que que os meus namoros não dão certo, o problema... O problema é que eu e o meu pinto não temos a mesma formação. Não, muito pelo contrário, são duas visões de mundo radicalmente diferentes. Eu sou professor universitário, sou fã do Truffaut, eu voto no PSOL, já o meu pinto... Ele gosta de umas mulheres de argolão dourado, salto alto e muito perfume. Umas mulheres que eu não consigo aguentar por três meses e que me acham um mala, também. Eu sou de esquerda, doutor, mas o meu pinto é de direita.

É como se, tipo, todo dia, durante a infância e a adolescência, antes de eu pegar a perua e ir pra Waldorf, a escola antroposófica que eu estudei, meu pinto tivesse sido desatarraxado de mim, tivesse entrado em outra perua escolar, tipo uma peruazinha de controle remoto, só pra pintos, e ido estudar no Dante, no Bandeirantes ou, sei lá, no Santo Américo. Só pode ser, doutor. Senão, como é que explica?

Pra você ver como a gente é diferente: um dia, se eu tiver uma filha, eu quero que ela chame Luiza, em homenagem ao Tom. Mas as mulheres que o meu pinto escolhe são todas Waleskas ou Jéssicas ou Tábathas, dessas com agá no segundo T. É no segundo T, o agá de Tábatha? Ou é no primeiro? Não sei. O meu pinto sabe, com certeza, mas adianta perguntar pra ele? Ele não me ouve.

Quantas vezes eu já não apresentei mulheres pra ele, mulheres bacanas, eu disse, amigão, essa é pra casar, pra ter uma filha chamada Luiza, pra comprar o pacote completo da Mostra e ir até na animação muda do Uzbequistão, domingo de manhã, mas ele se finge de morto, nem tchuns. Aí eu vou no shopping trocar um presente que eu ganhei de aniversário, chega a vendedora de unha vermelha, rabão de cavalo loiro, diz, “bom dia, eu sou a Kátia, posso tá te ajudando?” e pronto, ele parece um cachorrinho quando os donos voltam de viagem.


Eu tava pensando: e se a gente tentasse uma terapia de grupo, eu e ele? Ou melhor, uma terapia familiar. É, porque às vezes eu acho que esse negócio de ele querer me contradizer em tudo é uma fase de negação, tipo um complexo de Édipo, se a gente pensar que eu sou o pai do meu pinto e que, tipo, ele precisa me matar pra achar a individualidade dele. Será que é isso? Não, não pode ser fase: eu tô com trinta e cinco e ele é assim desde a adolescência, não vai mudar.

Quem eu tô querendo enganar, doutor? O erro foi meu, claro. Fui eu que eduquei o meu pinto e eu sei o que ele leu na juventude. Leu Playboy e Sexy e Penthouse. E como eram as mulheres na Playboy, na Sexy e na Penthouse? Tinham cara de quem quer ter uma filha chamada Luiza em homenagem ao Tom e ir na Mostra ver animação muda do Uzbequistão? Não, eram todas loiras platinadas, com unha vermelha e rabão de cavalo, tinham cara é de quem quer ir pra Vegas andar de conversível vermelho. Vegas, doutor! Conversível! Eu voto no PSOL!

Todo dia eu vou pra faculdade pela ciclovia e todo dia o meu pinto quase me faz cair da bicicleta, porque ele tira a minha atenção do caminho e me obriga a olhar as mulheres dentro dos SUVs, na rua. Aquelas mulheres pequenininhas dentro daqueles carrões enormes, tem alguma coisa ali... Ele pira.


É grave, doutor?


Costumamos dizer que amigos de verdade são
Os que estão ao seu lado em momentos dificeis...Mas não!
Amigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade!
Porque em um momento dificil qualquer um se aproxima de você.
Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade!!
{Pe. Fábio de Melo}


LINDO DIA ANJO AMIGO.

Esse amor que sinto é forte e bem resolvido...
Amo esse homem até nos credos somos almas gêmeas.
Sem ele tudo é pequeno sem graça.
Com ele tudo é pleno e seguro.
Amo-o muito.
Sol Holme

By Sol Holme



LINDO DIA ANJO AMIGO.
Encoste tua cabeça no meu colo.
Descanse tente ouvir as asas das borboletas.
Estão se reencontrando em um voo perfeito.
Eternamente vivas dentro do peito.
Jamais solitária com os batimentos.
Soltas ao vento só o coração ouve suas asas.
Eternamente soltas o amor venceu.

Sol Holme

By Sol Holme



LINDO DIA ANJO AMIGO.
o céu é o limite!

INFINITAMENTE COMO O MEU AMOR. . .
ENCONTREI EM TI MINHAS ESTRELAS E LUAS.
O POR DO SOL ME LEMBRA VOCÊ E NELE ESTÁS.
É O MELHOR LUGAR ONDE TE ENCONTRO.
VEJO E SINTO TEU BRILHO E CALOR.
O AMOR É TUDO QUE TENHO E A TI ENTREGO.
QUE ME FALTE TUDO MENOS VOCÊ. . .
VOCÊ MEU AR SEGREDOS ENCANTOS.
MEU CÉU MEU LUGAR.
Sol Holme

By Sol Holme




sexta-feira, 29 de agosto de 2014

.

.
Princesa do litoral

E agora tudo recomeça
A coisa vai bem a beça
O mate pegou no tranco
Apesar do mundo perverso
eu vou escrevendo verso
que da memória arranco
*
Aqui é capão da canoa
Entre o mar e a lagoa
Princesa do litoral norte
No rio grande do sul
A água do mar é azul
Construção civil forte
*
Um praia espetacular
Vem pra cá veranear
Quase o estado inteiro
Esta é uma praia supimpa
A praia mais limpa
Do litoral brasileiro
*
Aqui tem tudo que se quer
Fandango, trago e mulher
E o melhor da diversão
Hospitalidade e harmonia
Liberdade e alegria
O mundo se encontra em Capão.
*
*
((Vainer Oliveira de Ávila))

Uma Excelente Fina de Semana:
♥♥♥ BJUS NO ♥♥♥




Doçura natural

"Doçura funciona como uma força magnética
que atrai os outros. Ela extingue o fogo da raiva
e muda o comportamento deles.
Doçura não é tentar agradar com finalidades egoístas,
mas indica uma intenção de ajudar as pessoas
a permanecerem felizes e em paz.
A doçura natural não é enjoativa mas verdadeira.
Ela surge quando nos tornamos completos.
Bom humor e gentileza estão imersos nela.
E leveza é a companheira constante dela."

- Brahma Kumaris -

Boa tarde Anjo Amigo
Beijokas..em teu ♥






Quando acordei essa manhã,
fiz um pedido a Deus.
Iluminar o meu caminho,
e de todos os amigos meus.
Cobrir a todos com carinho,
levar-lhes paz e harmonia,
dar-lhes vitórias em seu dia,
e contagiá-los com ótima energia

Boa Tarde Anjo Amigo
Beijokas..em teu ♥


quinta-feira, 28 de agosto de 2014



Amigos são presentes enviados por Deus!!
Anjos sem asas, que ficam ao nosso lado
nos momentos de alegria, de tristeza, que nos amam,
nos fazem companhia quando estamos sozinhos
e compartilham nossos momentos de felicidade...
São LUZ em nossas vidas!!

(Vanya Moreira)

Lindo Dia pra você





Para sempre

Amor cúmplice, amor infinito,
agarrado a almas que se beijam ao som do coração.
Sentimentos expostos na delicadeza da sinceridade
em olhares apaixonados e presos ao liame
de uma paz bonita...
Certezas infindas de uma eternidade amante fazendo
Cintilar a entrega inteira de uma vida em outra vida.
Amor bem vindo, sagrado, amado...
Promessas divididas no afã de um querer sem limites,
No prazer de se sentir, de se doar e de muito amar...
Amor para sempre... O meu... O seu...
O nosso amor.


(Cida Luz)



Eu senti a morte de toda solidão vivente em mim
Quando afrontei o amor latejando por tua vida...
Eu senti um te amar inteiro, absoluto e todo meu.
Eu vi-me entregue em uma doação singela de tudo o
Que sempre preservei para não me machucar...
Eu me despi para ti... Nua em alma,
Em coração, em corpo e em qualquer vestígio meu
Que ainda não te ofertei.

(Cida Luz)



Sempre te encontro em tudo o
que penso, sonho e faço...
Assim permaneço fiel ao que de mais puro
domina o coração.
Um amor genuíno e forte,
Um amor sereno e cheio de graça
e que de tão imenso,
de tão intenso e feliz no sentir,
o permito ser inteiramente teu...

(Cida Luz)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014


Boa Tarde meu Anjo!! 

É...E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo:
Amanhã fico triste, hoje não!

Caio Fernando Abreu


Uma ótima noite!!
Beijos no seu
ACHO QUE A FELICIDADE É
UMA ESPECIE DE SUSTO
QUANDO VC VÊ , JÁ ACONTECEU .
ELA É JUSTAMENTE UMA
CONSTRUÇÃO PEQUENA DE
TODOS OS
DIAS

( Pe. FABIO DE MELO )

ÓTIMO DIA ANJO!







Amei

Nesse jogo eu , perdi. Mas na verdade nós dois perdemos.



Eu porque te amava, você porque perdeu quem mais te amava

Mas, na verdade você perdeu mais do que eu,
porque eu poderei amar outras pessoas como amei você
mas você nunca será amado
como eu te AMEI!!! 
















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Hoje estou em Silencio,só quero
Pensar e te sentir em Mim!
Renata Mangeon


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"Não importa o tempo
ou a distância.
Quero apenas ter a oportunidade
de fazer Você Feliz."



Postagem em destaque

  Ter consciência do próprio valor tem sido nossa maior conquista, mas dispensar reforços é soberba Ainda que eu tome conta de mim, não me s...

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