sábado, 30 de maio de 2015


Olá Meu Anjo

Gosto de pessoas sensíveis...
Especialmente aquelas,
que tem a ALMA tão transparente,
que nos permitem Sentir a sua Essência!!

Beijos Eternos n'alma!

É tão gostoso nos reencontar. . .

Buscar e encontrar e saber que o que deixamos
por um tempo está ali.
São coisas pequenas mas nossas... Chamo isso de cuidado.
De preservar e dar valor e respeitar esse legado ofertado.
Nesses valores estão nosso timbre e  toque.
Esta frequência surge diante de nós mesmos.
Nossa verdadeira essência que estabelece um contrato.
De ir sempre ao encontro da felicidade.
Tudo que nos aprimora e nos deixa feliz é nosso.
Juntamos as labaredas do coração e transformamos 
em um espaço magnético de saber e prazer.
Com tantas belezas o nosso universo. . .
Cabe na palma da mão.
E ficamos donos absolutos do nosso Eu.

Sol Holme

ESTAMOS NA BUSCA. . .
INCESSANTE DE SER.

CADA UM COM SEUS PROPÓSITOS SERIAM ESTEPE DO BEM VIVER.
QUE FAÇAM SUAS APOSTAS SE FOR POR MERECER QUE MEREÇA.
CHEGAMOS NUS E VIVEMOS NOS COBRINDO.
NESSAS CONCORDÂNCIAS ACABAMOS PARTINDO VESTIDOS.
NA DURA VERDADE VOLTAMOS COMO CHEGAMOS NADA NO BOLSO
E NAS MÃOS CARREGAMOS APENAS VIVÊNCIAS QUE AQUI GANHAMOS.
OS SENTIMENTOS SERÃO NOSSO PASSAPORTE PORQUE É O ÚNICO
DOCUMENTO QUE LEVAREMOS UMA VEZ RADICADO JAMAIS DESFEITO.
E NOSSO TEMPLO CORPO ABRIGO DO ESPIRITO NOS SERVIU TANTO
NOS COMBATES ALEGRIAS E PRAZERES FICARÁ AQUI NO PLANO.
POIS O CORPO PERTENCE AO MUNDO SERVIU APENAS 
DE VESTIMENTA E DEIXAMOS AQUI NO CHÃO TERRA.
GRATOS SEREMOS ETERNAMENTE POR ESSA VESTIMENTA.
NOS ABRIGOU PROTEGEU E AMPAROU.
QUE A SAÚDE NOS BRINDE DANDO MAIS ANOS DE VIDA.
MESMO COM DORES E MAZELAS É TÃO BOM FICAR AQUI.
A VIDA É BELA E ENCANTADORA SEJAMOS GRATOS.
VIVENDO TODAS AS BELEZAS ANTES QUE A NOITE CAIA.
ENQUANTO NÃO CHEGA VAMOS USUFRUIR DA LUZ.
ATÉ O SONO CHEGAR ESTAREMOS ACESOS 
PARA O QUE DER E VIER.

SOL HOLME





 

31 de maio de 2015 | N° 18179
CARPINEJAR

Sonhei com você

Ninguém resiste a um sonhei com você. “Sonhei com você” cria uma cumplicidade imediata, uma afinidade súbita. Mudamos o nosso olhar para a conversa e para o interlocutor.

Pode ser trova, pode ser chantagem emocional, mas é um recurso sedutor infalível. No início da relação ou quando se é apenas amigo, o sonho é uma cantada que desperta a curiosidade.

Você procurará saber o que foi e o que estava fazendo no sonho de outra pessoa. Mesmo os mais inteligentes e maduros, os mais céticos e descrentes, sucumbem à estratégia.

É um sinal claro de interesse e de disposição para começar algo, já que o inconsciente criou uma memória em comum, uma memória a dois. Os homens, tarados por sua natureza, imaginam que são sonhos eróticos e crescem seu apelo pelo relato.

Não se dá muita chance quando alguém diz que pensou em você, mas quando diz que sonhou com você muda de figura e ganha toda a nossa atenção. O interrogatório do que aconteceu na mente alheia é inevitável.

Adere-se ao território das verdades secretas, aos símbolos do divã, à esfera mística das casualidades inexplicáveis.

Como contestar um sonho? Não tem como desmentir. Nem criamos oposição. Queremos, no fundo, sermos sonhados, sermos conduzidos, receber sinais de anjos e de cupidos.

Na paixão, somos supersticiosos, somos místicos. Não marcamos encontros, abrimos cartas de tarô na alma. Procuramos uma união que seja maior do que nossa força, que seja uma fatalidade, um destino agendado de vidas passadas.

Trata-se de uma facilidade sentimental, para não precisar justificar nossa escolha diante dos amigos e parentes. Pois foi o destino que definiu, não a gente, acabamos nos isentando de nossos gostos e predileções.

Se o sonho serve para estabelecer proximidade, o pesadelo é o elo para recuperar os laços.

Durante a separação, no momento em que perdeu o contato com o ex e a ex e não conta com pretexto para retomar o diálogo, o pesadelo vem como panaceia da saudade. Do nada, pode mandar uma mensagem que sempre produzirá estrago: “Tive um pesadelo com você. Está bem?”

É óbvio que ganhará resposta. Pelo medo do castigo, da macumba e da maldição, e também porque não há como deixar uma preocupação sobre a saúde no vácuo. Não perceberá que ela e ele procuram somente notícias de sua condição, é uma pescaria aleatória, com a meta de descobrir qual é o seu estágio de sofrimento.

O objetivo é de menos. O pressentimento, ainda que ruim, demonstra falta e indica uma forte ligação espiritual. Várias reconciliações se deram por um pesadelo falso ou verdadeiro. Não há como se indispor, ainda que a briga tenha sido épica e a ruptura justa.


O pesadelo é o habeas corpus do amor.

31 de maio de 2015 | N° 18179
MARTHA MEDEIROS

Viciados em companhia

Sozinho é uma coisa, solitário é outra. Sozinho é com, solitário é sem.

Não confio no amor de quem não consegue ficar sozinho.

Nunca foi ao cinema sozinho, nunca viajou sozinho, perambula pela rua feito um cão que se perdeu do dono. Sentar na lanchonete de uma livraria para tomar um cafezinho assemelha-se a uma catástrofe. Sua solidão lhe parece vergonhosa e indigesta, é evitada com o mesmo afinco com que evitaria a morte.

Para ele, qualquer parceria é melhor que nenhuma. Uma conversa enfadonha é melhor que o silêncio. Um chato é melhor que ninguém. É praticamente um viciado em companhia. E, como todo viciado, critério não é o seu forte.

Não confio no amor de quem não se suporta.

De quem telefona a fim de papo furado, de quem envia mensagens só para ouvir o sinal da chegada da resposta, de quem precisa se iludir de que não está só. Quem de nós não está só?

Uma manhã de frente para o mar, uma tarde com um livro, uma noite com um filme, três dias inteiros numa cidade estranha, uma rua que nunca foi atravessada, um museu com tempo livre à vontade, uma cama vazia – para ele, simulacros do inferno.

Não confio no amor de quem não se entretém. De quem se desespera em frente ao espelho, de quem não consegue se maravilhar num jardim, de quem não viaja ao ouvir uma música, de quem não gosta de andar de ônibus enquanto aprecia a paisagem pela janela, de quem não se sente inteiro num trem.

Sozinho é uma coisa, solitário é outra. Sozinho é com, solitário é sem.

Eu sozinha sou muitas. Sozinha, tem mais sabor minha comida, tem mais foco o meu olhar, tem mais profundezas o meu ser. Sozinha tem mais espaço minha liberdade, tem mais imaginação a minha fantasia, tem mais beleza a minha individualidade. Sozinha tem mais força o meu pensamento, mais inteireza a minha vontade. Não confio no amor de quem negocia sua autenticidade.

Como amar de verdade outro alguém, se não sabe de onde esse amor vem? Onde foi gerado, por que é necessário, que atributos ele contém? Amar é doar, não vem do doer. Amar é saber que aquele que a gente ama, se faltar, vai deixar saudade, mas não nos transformará num cadáver a vagar. Não confio em quem ama para ser um par, não confio em quem quer apenas se enquadrar, não confio em quem ama por não se tolerar.

Amar tem que ser extraordinário. Além do que já se tem.

Se sozinho você não se tem, amar vira tubo de oxigênio, ânsia, invenção e enredo barato, perde a dignidade, o amor vira muleta e trucagem. Confio no amor de quem não precisa amar por sobrevivência, de quem se basta e mesmo assim é impelido a se dar, porque dar-se é excelência, não é mendicância.

Não confio no amor de quem não se ama em primeira instância.


sexta-feira, 29 de maio de 2015





Bom Dia!!!

Mulher Borboleta

"Mulher borboleta, pequenina e voraz
Tem um vôo que seduz, uma beleza que satisfaz...
Possuidora d uma leveza que conduz, d uma força que induz
Sua fragilidade lhe traduz uma mulher q reluz!
Precisa de arte, precisa que invada
Que o coração dispare, que a saudade mate...
Não a prenda, traga flores para que venha
Ela não é para qualquer um
Ela é da natureza
Ela é dela!
Tranque-a e ela morre
Sopre-a no vento que ela vai
Mas espere...
Pois ela volta!"


Beijinhos a todos, no ♥



→♥LINDO DIA P/VC ♥←


.
Nem sempre o que achamos “bom” 
é o melhor de DEUS pra nós.

Talvez aquilo que a gente menos quer fazer
seja a perfeita vontade de Deus.

Mas por que as pessoas têm tanta dificuldade em entender isso,
se é tão mais fácil viver na dependência d’Ele?

“E não vos conformeis com este século,
mas transformai-vos pela renovação da vossa mente,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável
e perfeita vontade de Deus.”
(Romanos 12.2)

DEUS TE ABENÇOE.

Beijinhos a todos, no ♥




Ѽ CARINHO E AMIZADE Ѽ

REVELAR-SE

Gostamos de dizer que esse mundo é feito de interesses, 
sexo fácil, desapego de gente, liberdade.
Mentira. As pessoas criam personagens para se proteger.
Todos querem um amor, um colo, alguém que se importe, 
que acolhe, que defenda. Alguém pra passear 
de mãos dadas, pra chamar de namorado (a). 
As pessoas querem sim, se desarmar. 
É preciso coragem para revelar sua fragilidade. 
É preciso ser honesto com seus "quereres". 
Todos sonham com a leveza do ridículo 
de estar apaixonado, mas o medo 
disfarçado de lucidez os impedem de descobrir
suas asas, de fabricar seus ninhos.

Renata Fagundes
Beijinhos a todos, no ♥




→♥LINDO DIA P/VC ♥←
.
Todas as manhãs, ao despertar, 
procure ter bons pensamentos
de alegria, e de otimismo, 
para que possa ter em torno de si uma
aura de luz, serenidade e paz...
Tenha sempre um sorriso contagiante nos labios
um brilho penetrante no olhar,
e faça feliz as pessoas a sua volta
com sua simples presença! 

DEUS TE ABENÇOE.

Beijinhos a todos, no ♥


sábado, 23 de maio de 2015


Boa Noite Meu Anjo… 

A Paz…

"Deus não examina você procurando medalhas...
Certificados ou diplomas.
Mas sim... Cicatrizes.
As marcas do deserto são de fato...
Os sinais de uma vida que peregrinou...
Sob a confiança do Senhor.
O deserto machuca... Mas enrijece.
Queima a pele... Mas tempera o caráter.
No deserto não há supermercados,
nem despensas.
Mas há a graça de Deus...
Suprindo as necessidades de cada dia.
Sempre que Deus pretender usar alguém...
Ele o conduz ao deserto...
Para exercitá-lo nos limites da dependência.
Diante dos percalços da vida...
O Senhor nos promete superação!
Ele não deixará...
Que Nada atrapalhe a nossa trajetória!
Nada e ninguém podem nos impedir...
De alcançarmos aquilo que é nosso por direito!
Ainda que o inferno se levante...
Ainda que pareça difícil...
Ainda que todos digam que você não vai conseguir.
Diga à pra eles: Tudo posso naquele que me fortalece.

Amo ter a sua amizade...
Beijão..

BOA NOITE



O MUNDO É SEU

Não se perturbe.
diante do fracasso de ontem,
mire-se na certeza de hoje.
Diante da solidão de agora,
a solidariedade de sempre.

Diante da falta disso ou daquilo,
o esforço de mais um tanto no trabalho.
Diante das injustiças do mundo,
a serenidade de quem sabe que é inocente.

Diante da pobreza dos bens materiais,
a riqueza dos bens imortais da alma.
Diante dos problemas de saúde,
a serenidade para mudar hábitos.

Diante do relacionamento fracassado,
humildade e amor para perdoar.
Diante do talento desperdiçado
oportunidade de recomeçar

UM OTIMO FINAL DE SEMANA.
BEIJOKAS 






24 de maio de 2015 | N° 18172
CARPINEJAR

Fim da várzea

Tenha cuidado ao seduzir dentro da piscina e no mar. Não são os melhores lugares para o flerte. Há um imenso risco de gafes e constrangimentos.

Não brinque de boto e golfinho, talvez encalhe na areia com as barbas de molho do leão-marinho.

O banho traz surpresas desagradáveis. A água mexe com a respiração, com os cabelos, com os olhos. O equivalente a se fechar num liquidificador: entramos tranquilos, convictos de nossa fisionomia, e saímos alterados, pelo avesso. O redemoinho engole as certezas do penteado e a previsão dos traços.

Aquela cena de pular no trampolim e mergulhar virilmente para abordar a pretendente de biquíni sensual do outro lado não costuma terminar bem. Não existe um espelhinho para confirmar a aparência.

De repente, você mexe os cabelos molhados e sorri, pensando que agradou com sua acrobacia aquática, jurando que mostrou sua masculinidade em braçadas enérgicas, cria um olhar fatal, emoldura o peito e não percebe que está com um ranho verde pendendo no nariz. Uma gosma indefinida reivindicando papel higiênico e uma fungada libertadora. Aquilo que cada um chama de um jeito, tamanho o pudor com o inimigo anti-higiênico: a meleca, a titica, a caca, o monco, o ouro.

Ela não sabe como avisá-lo, não desfruta de intimidade para apontar e pedir que limpe. Nenhuma indireta será suficiente para direcionar suas mãos ao local da sujeira. Nenhuma mímica trará a resposta certa do Imagem & Ação.

Você conversa alegremente, convida para uma esticada de tarde num bar e não compreende a careta feminina, o esgar assombrado. Antes, ela parecia absolutamente receptiva. Agora, frente a frente, ela se contorce em repulsa. Não desvendará o problema em tempo hábil, somente depois numa superfície refletida: o tartarugaço meio dentro, meio fora da toca.

É um pouco nojento travar um diálogo nestas condições. Desanima a vontade de beijar e de baixar as defesas de sua candidata. Ela vai desaparecer, sem nenhuma explicação, até encontrá-lo com cara limpa. Reze para que a primeira impressão não cisme em ficar.


Todo mergulho é perigoso pela incerteza do muco. Pode vir à tona quando menos esperar. A sensualidade exige o mínimo de decência. Ou que não esteja gripado.

24 de maio de 2015 | N° 18172
MARTHA MEDEIROS

Bá, agora tu me pegou

Tenho vontade de abraçar afetuosamente aquele que se confessa inapto para explicações com tanta gente enrolando por aí

O texto em que condenei os serviços prestados em estabelecimentos comerciais de Porto Alegre (Chardonnay Tinto, publicada em Zero Hora do dia 13 de maio) teve um retorno expressivo. Alguns empresários me alertaram de que o problema não se resume a treinamento há também muita falta de comprometimento dos funcionários, que optam pelo rodízio de empregos em vez de se dedicar a um plano de carreira.

Feito este registro, o que restou foi a concordância maciça dos leitores e relatos de casos engraçados envolvendo atendimentos sofríveis. Da série rir para não chorar.

O que mais me divertiu foi uma frase clássica que se aplica em restaurantes no momento em que pedimos para o garçom esclarecer o modo de preparo de um prato. Sabe-se que o cliente não tem superpoderes para adivinhar do que se trata o “Filé Gruta Azul” ou o “Frango à moda do chef” e, se a descrição não está no cardápio, só resta perguntar: como é que é? Não raro o garçom, simpático e solícito, responde: “Bá, agora tu me pegou”.

Com você, nunca?

Não só em restaurantes. Você entra numa loja e pergunta se tem aquela calça verde da vitrine, só que na cor preta. “Bá, agora tu me pegou.” Dá para pagar com cheque? “Bá, agora tu me pegou.” O feriado é na terça, a loja abrirá na segunda? “Bá, agora tu me pegou.”

É a expressão que define o atendimento gaúcho. Estão todos os elementos ali. O orgulho local (“Bá”), nenhuma cerimônia com desconhecidos (“tu”) e a concordância verbal peculiar (“me pegou”) – sem falar na comédia toda. Pô, o sujeito não tinha decorado essa parte. Como será feito o raio do Filé Gruta Azul? É um convite para chutar, mas melhor não. Bora perguntar para o cozinheiro. E torcer para que ele saiba.

Recentemente, eu estava na padaria de um súper sem ninguém para atender no balcão quando vi uma moça uniformizada empilhando umas embalagens ali ao meu lado. Perguntei se era ela quem atendia naquele setor, e ela confirmou assim: “Tu tá com pressa?”.

Inúmeras vezes entrei em lojas cujo atendente estava de olho no seu smartphone e nem levantou a cabeça para dar bom dia, e lembro também... Ah, deixa pra lá, isso já está virando bullying. Fiquemos com a graça da coisa: “Bá, agora tu me pegou”.

Tenho vontade de abraçar afetuosamente aquele que se confessa inapto para explicações. É um indefeso. Não está preparado para enfrentar perguntas difíceis. Tanta gente enrolando por aí, enquanto ele revela sua fragilidade sem subterfúgios. Admite a própria limitação. Mas, obstinado em acertar, vai em busca da resposta.

“O cozinheiro disse que o filé Gruta Azul, moça, é na verdade uma maminha temperada com muita pimenta e que vem acompanhada com batatas ao molho picante e ervas.”

Ervas finas ou ordinárias?, você pergunta, só para zoar.


E ele cai. “Bá, me pegou de novo.”

quarta-feira, 20 de maio de 2015


20 de maio de 2015 | N° 18168
MARTHA MEDEIROS

Pega-ratão

Outro dia usei uma expressão que andava sumida do meu vocabulário: pega-ratão. De onde saiu isso?

Há quem diga que é o mesmo que uma pegadinha, mas não vejo assim. Pegadinha é uma piada que logo se assume como tal. Alguém envolve você numa situação que parece verdadeira, mas no instante seguinte revela que não era pra valer, estava apenas se divertindo com a sua reação. O objetivo era fazer todos darem risada, uns antes (os que arquitetaram a brincadeira), e depois o pobre do mané ao descobrir a tramoia da qual foi vítima. Qual a saída dele a não ser rir também? Pegadinha é isso, um pega-ratinho.

Pega-ratão, como o superlativo indica, é uma armadilha mais engenhosa e que não é revelada nem antes nem depois: os mentores jamais admitirão que tentaram engambelar. Alegarão que não ousariam cometer essa deselegância conosco, os ratões, pessoas bem-informadas, que pagam ingressos caros para ver um show, para visitar uma exposição e até mesmo para comer um determinado prato num restaurante da moda. Para pegar um ratão, é necessária uma artimanha sofisticada e de preferência amparada pela mídia, que também pode ter entrado de gaiata.

Salvo exceções, considero que instalações artísticas são uma espécie de pega-ratão com um verniz intelectualizado. Se eu estiver sendo muito provinciana, aceito humildemente a crítica e o xingamento, mas o fato é que quase nunca entendo o que significam aquelas latarias, ferragens, cordas caindo do teto e demais materiais inorgânicos (às vezes, orgânicos) promovidos a arte moderna, bastando um holofote jogado em cima.

Restaurante minimalista, com pratos insípidos e minúsculos custando a bagatela de R$ 80: pega-ratão. A recompensa talvez seja a publicação da foto da guloseima no Instagram e o cliente ter o nome publicado na coluna social, o que uma macarronada honesta num restaurante simples não proporcionaria – macarronada sacia sua fome, não seu apetite de status.

Encontros às escuras, anúncios de apartamentos “nobres” em que os quartos são menores do que banheiros, filmes que se anunciam como continuação de um sucesso: tudo pega-ratão. Está passando nos cinemas um tal Divã a 2, cujo cartaz possui a mesma programação visual do filme baseado no meu livro Divã e que teve excelente bilheteria em 2009, com a grande Lilia Cabral liderando o elenco, além de roteiro de Marcelo Saback e direção de José Alvarenga Jr, todos feras. Pois, afora esse cartaz enganoso, o filme atual não conta com o mesmo elenco, nem a mesma equipe e não tem nada a ver com meu livro. Por falta de estofo próprio, recorreu à armadilha de colocar um número 2 no título para – nhac! – atrair os desavisados.

Então, esteja avisado. Os ratos estão do outro lado do balcão.


sábado, 16 de maio de 2015





Beijinhos




 
Gostoso Finzinho de Tarde
de sábado pra você!!

Mais um dia chega ao fim!
E com ele a certeza de que fizemos nossa parte!
Com coragem e Amor!
Dessa grande sinfonia
fantástica Chamada vida!
Espero que Você tenha uma ótima noite! 
um amanhã repleto de sonhos!

Beijão, paz interior e luz!





Não tenho medo de errar,
tenho medo de perder a
coragem de continuar
tentando!

Beijossssss






em qualquer fase da vida
você deve persistir,
em buscar felicidade.
Ser feliz é um estado d'alma...
é ter o coração tranquilo...
é sentir e viver a vida...
é semear a paz que acalma.
Ser feliz é agradecer...
é amar e reconhecer
as bençãos que Deus põe em seu viver.
A felicidade não tem idade...
não tem tempo e não tem hora...
ser feliz, é viver a vida...
e a vida é o agora !


17 de maio de 2015 | N° 18165
MARTHA MEDEIROS

O segundo encontro

Afinal, um encontro não é uma boa notícia?

O segundo, ela me respondeu.

Ela estava sentada bem na minha frente, abalada, desanimada, com péssimos presságios em relação ao que aconteceria dali a duas horas: ela teria o primeiro encontro com um homem de quem estava muito a fim. Me explica, pedi. Me explica por que você não está soltando foguete. Me explica o motivo para não estar no cabeleireiro. Me explica a parte que eu perdi: afinal, um encontro não é uma boa notícia?

O segundo, ela me respondeu. O segundo encontro me faz soltar rojão. O primeiro é ir para o sacrifício.

Diante do meu espanto, ela resolveu reavivar minha memória.

Primeiro encontro, disse ela, é que nem entrevista de emprego. O nível de stress é o mesmo. Você não pode ir produzida demais, para que ele não pense que você está desesperada, nem ir vestida de qualquer jeito, para ele não pensar que você está pouco se lixando. Você não pode ser muito engraçada, para não passar a impressão de frivolidade, nem séria demais, para ele não te considerar uma chata.

Você não pode falar dos seus ex-amores, para ele não ficar inseguro, mas se não mencionar nenhum ele vai pensar que você é uma laranja podre que ninguém quis catar do chão. Você não deve beber demais, pois seria deselegante, mas pedir um suco vai fazê-lo pensar que você tem 14 anos.

Você passa a noite falando sobre tudo de que gosta – filmes, cidades, programas de tevê, esportes, música – e precisa se controlar para não pedi-lo em casamento quando ele concordar com suas preferências, ou se controlar para não cair em prantos quando ele disser que os Rolling Stones são detestáveis e que não suporta rock, mas que morreria por um show ao vivo do Lionel Richie.

Ela continua: “Aí você lembra que o Lionel Richie bem que se esforçou, compôs We Are the World com o Michael Jackson e você quase gostou daquela música que ele fez para o filme O Sol da Meia-Noite, e percebe que já está fazendo concessões antes mesmo de seu pretendente pedir a conta, e ia esquecendo esta parte, a conta: se você se oferece para dividir, ele pode te achar bacana, mas também pode desconfiar de que você seja uma feminista que nem ao menos se depila.

E se você não se oferece para pagar ele pode te achar uma folgada ou, ao contrário, te considerar uma fêmea que reconhece seu papel no jogo, uma mulher acostumada a sair com cavalheiros – como saber?”.

Apavorada com o quadro esquizoide que ela me apresentava, arrisquei: nenhuma possibilidade de ser você mesma, criatura?

“Claro que existe a possibilidade de ser eu mesma. No segun...” Não, não: nenhuma possibilidade de ser você mesma no primeiro encontro?


“Zero”. E assim, convicta, preparou-se para a ida ao sacrifício. Retirou seu Crocs e pediu minha sandália emprestada.

17 de maio de 2015 | N° 18165
L. F. VERISSIMO - As aventuras da família Brasil

A janela

Freud escreveu em algum lugar que não existe nada mais parecido com a paranoia do que a filosofia. Querendo dizer, acho eu, que a filosofia também vê uma trama por trás de tudo. Assim como todo complexo é o sintoma de uma disfunção a ser descoberta na análise, toda filosofia é uma tese conspiratória. Para a filosofia, tudo que existe é a ponta de um iceberg, exceto, talvez, a ponta de um iceberg, que deve ser outra coisa. Há uma lógica secreta na vida dos homens e das nações. O retorno do reprimido freudiano é o eterno retorno nietzschiano depois de uma análise.

Tirando um exemplo do chapéu: quando fizeram um plebiscito para decidir que nome deveria ter Leningrado, depois que Lenin caiu em desgraça, a maioria da população escolheu São Petersburgo. Não quis nem Petrogrado, nome dado em 1914, durante a I Guerra Mundial, quando, presume-se, a antipatia com santos era grande.

A população quis o santo e o “burgo” de volta à cidade que Pedro o Grande construiu sobre um pântano para ser uma janela através da qual a Europa veria como a Rússia se civilizava. O custo humano desse capricho foi terrível. Em The Russia House, John le Carré escreveu que em nenhum outro lugar do mundo o barbarismo se fez um monumento tão bonito.

A sina da cidade é ser um símbolo. Era de São Petersburgo que os exilados da União Soviética falavam quando falavam das delícias da vida antes da revolução. Ela era a “capital da memória” de Nabokov, sua cidade natal, e pelo resto da sua vida ele misturou seus mármores e seus canais e os verões idílicos nos seus arredores com lembranças de infância, e com ressentimento.

O retorno do reprimido, no caso, foi a tentativa de retomar o jardim dos prazeres do qual o tempo e a História expulsaram a criança. A lógica secreta do plebiscito foi a necessidade de anular o tempo e transformar Leningrado, de novo, num símbolo de ocidentalização.

O tempo fez outros símbolos do velho pântano. Lenin instalou seu quartel-general num ex-colégio de moças da aristocracia local, que só falava francês em casa e veraneava em Biarritz, antes de ser corrida para o exílio. A resistência da cidade ao cerco alemão por quase dois anos, na II Guerra, empolgou o mundo. Mas nada valeu tanto, para os que votaram pela mudança do nome da cidade, do que a sua conotação de fracasso.


O plebiscito serviu como um réquiem para a maior experiência de engenharia social já feita, e o tempo não foi suficiente para suprimir o reprimido: Lenin, o santo secular homenageado, não teve a força do outro santo. Se o que venceu foi a nostalgia imperial, outro capricho ou a liberdade, depende da sua filosofia, ou da sua paranoia. O fato é que pela cidade-janela se viu a outra grande convulsão na alma russa depois da revolução, que foi o fim do comunismo.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Oi Meu Anjo.

Momento de cada dia!!!
*******************
Paz de coração,
E sinceridade de alma
Na verdade são!
Qualidades que acalma!!!

Predicados de boa conduta,
Harmonia e bem estar
Que na simplicidade educa!
Ensinando-nos a comunicar!!!

Uma doce arte de viver,
Consiste na sabedoria
Que usamos por entender!
O momento de cada dia!!
***

Beijão no seu lindo coração


BOM DIA !!!

Os antigos romanos diziam que o começo já era a 
metade da façanha, o que mostra a sua importância.

Mas a outra metade dá sentido à primeira: é a continuidade.

A satisfação de um empreendimento 

vem de começá-lo e nele continuar.

Isso se aplica também à vida.

Se não abandonamos os maus hábitos, não reconhecemos 
ou retificamos os erros, não tomamos o bom caminho, 
não direcionamentos para o bem os pensamentos e 
as emoções, como esperar a felicidade, 
de vê que esta resulta disso tudo?



Beijão

OLÀ MEU ANJO AMIGO

NO CAMINHO
Plantemos flores onde repontem,
ameaçadores, espinheiros agrestes.
Lancemos a mensagem do bem,
onde o mal procura envolver situações,
criaturas e coisas,
estabelecendo aflições inúteis.
Estendamos os recursos da amizade leal,
onde a discórdia tente consolidar
o escuro domínio que lhe é próprio.
Auxiliemos com o nosso concurso irmão,
onde a leviandade desajuda.
Façamos da solidariedade a bandeira
de nossa marcha permanente
para diante, dentro da nossa sede
de progresso porque, em verdade,
somente a compreensão, a tolerância
e a fraternidade,com o perdão e o
amor por normas inalteráveis de serviço,
conseguem efetivamente
amparar, lenir, soerguer e salvar.

(Meimei)
Beijinhos a todos, no ♥



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