quarta-feira, 1 de agosto de 2018


01 DE AGOSTO DE 2018
+ ECONOMIA

A CVM DÁ ALÍVIO A BANRISUL, FICA A LIÇÃO


Adecisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que na semana passada informou o governo do Estado do encerramento do processo administrativo que investigava a venda de ações do Banrisul, foi um alívio ao banco e ao Piratini. Seguem as apuraçoes dos Ministérios Públicos Federal, Estadual e de Contas, além da Polícia Federal, mas todos devem se referenciar na apreciação da xerife do mercado.

Apesar de ver interesses políticos no surgimento de denúncias, integrantes do governo e da direção do banco fizeram uma autocrítica sobre o confuso processo de comunicação - para os contribuintes e para o mercado - da venda de ações. Vice-presidente do Banrisul, Irani Sant?Anna Junior explica que algumas decisões sobre divulgação foram tomadas para tentar preservar o valor das ações que seriam oferecidas.

A expectativa de governo e Banrisul é de que os demais processos sejam encerrados na esteira da decisão da CVM. Mas ficou a lição de que processos de venda de ações em geral, e os de empresas relacionadas ao governo especificamente, precisam ser melhor tratadas. Internamente, Piratini e banco reconhecem "trapalhadas" no processo que, esperam, não sejam repetidas em futuras ofertas.

Apesar da suspensão da venda de ações da Banrisul Cartões prevista para este mês, não se descarta a retomada caso o mercado dê condições. Em julho, a bolsa subiu quase 10% - só não cravou os dois dígitos por conta do recuo superior a 1% de ontem. Se a recuperação se sustentar (o que vai depender do quadro eleitoral nacional ), o banco poderá retomar a oferta da rede Vero. Desta vez, asseguram governo e Banrisul, sem o vaivém e a confusão até com investidores que marcaram as tentativas anteriores.

a Atlas inaugura hoje sua nova planta industrial. Com investimento de R$ 40 milhões, a unidade integrará as operações da fábrica de pincéis com a de acessórios para pintura em um único complexo, em Esteio. os pincéis, que saíram do nome, representam apenas 15% do faturamento.

A coluna pede desculpas a quem já sabe, mas não resistiu a compartilhar o que viu e ainda é novidade para muitos: três décadas depois de inspirar a América Latina, o Puerto Madero, em Buenos Aires, encara sua terceira fase. A primeira foi a restauração, aluguel e venda dos armazéns do antigo porto, a segunda, o conjunto de arranha-céus erguido a partir de 2003. Agora, a mesma empresa - para lembrar, formada por Nación (governo federal) e Cidade Autônoma de Buenos Aires - pôs em obras o Paseo del Bajo, corredor de 7,1 quilômetros que conectará duas autoestradas - Illia e Buenos Aires-La Plata.

Terá quatro pistas exclusivas para caminhões e ônibus interurbanos e oito para veículos leves. A intenção é dar circulação mais rápida a pesados e um entorno melhor ao metro cúbico considerado o mais caro da América Latina (acima de US$ 7 mil). Será criada área verde equivalente a seis quadras. A maior parte dos US$ 650 milhões foi financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF, que manteve a sigla mas mudou de nome), no entanto, as duas esferas públicas entram com recursos. A intenção é entregar a obra em 2019. E quem recorreu ao FMI foi a Argentina. MAIS PUERTO MADERO

O PIB calculado pela Fipe para o RS ainda rende polêmica. Professores assinaram documento, em que contestam o indicador, entregue ontem pelo Sindicato dos Economistas do RS ao Tribunal de Contas do Estado.
MARTA SFREDO

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