
Coronel Ikeda é o candidato natural à sucessão de Caron
Substituições na área da segurança pública não costumam ser fáceis, principalmente porque costumam ocorrer em momentos de crise. Não é o caso da saída do secretário Sandro Caron, que pediu demissão porque recebeu uma proposta irrecusável do setor privado e vai se mudar para São Paulo.
Quando chegou, Caron não encontrou terra arrasada no Rio Grande do Sul. Foi bem mais fácil do que sua missão anterior, como secretário da Segurança do Ceará, um Estado que vivia o auge da crise do enfrentamento das facções que queimavam ônibus e tocavam o terror no Estado.
Aqui, Caron encontrou o programa RS Seguro, elogiado até pelo ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF), um trabalho de integração das forças de segurança que derrubou os índices de criminalidade em geral e os homicídios em particular.
Fossem outros tempos, o governador Eduardo Leite estaria correndo atrás de outro delegado da Polícia Federal, de um político ou de quem quer que não fosse da Brigada Militar ou da Polícia Civil. Hoje as corporações estão maduras para aceitar que o secretário seja da Brigada ou da Polícia Civil sem crise de ciúme.
O delegado Ranolfo Vieira Júnior foi o primeiro secretário de Leite pela condição singular de ser também vice-governador e só saiu quando assumiu o Piratini, no início de 2022. Hoje, o número 2 de Caron é o coronel Mario Ikeda, ex-comandante da BM e que tem todas as credenciais para assumir a chefia.
Pronto para a transição
O próprio Caron está convencido de que não existe mais essa disputa corporativa e que Ikeda tem todas as condições para substituí-lo, se esse for o desejo do governador.
- Estou pronto para fazer a transição, tão logo o governador escolha meu substituto - disse.
Caron vai se licenciar da Polícia Federal por três anos, até completar o tempo para a aposentadoria. Ele diz que a decisão de sair não foi fácil, mas conversou com a família e todos concordaram que depois de cinco anos como secretário está na hora de ter uma vida mais previsível e com mais tempo para os filhos de 13 e 15 anos. _
Moradia, a aposta de Lula para bandeira do último ano de mandato
Há quase um século, o então presidente Washington Luís pronunciou, na inauguração da rodovia Rio-Petrópolis: "Governar é construir estradas". A um ano de disputar a oitava eleição presidencial, o presidente Lula poderia dizer que governar é facilitar a aquisição da casa própria.
Lula aprendeu que o sonho da casa própria continua mais vivo do que nunca. Na sexta-feira, anunciou um novo modelo de crédito imobiliário para o país. O programa mira a classe média, já que para os pobres existem vários programas sob a bandeira do Minha Casa, Minha Vida.
É possível que venha a ser carimbado como eleitoreiro, mas esse tipo de crítica não cola com a população em geral.
O risco político é o programa esbarrar na falta de recursos, como já esbarra hoje o financiamento imobiliário de um modo geral, e se transformar em frustração. _
Leite torna-se cidadão da "terra dos presidentes"
A celebração dos 343 anos de São Borja, completados na sexta-feira, teve sentimento especial para Eduardo Leite. Na primeira agenda no município desde 2021, Leite recebeu o título de cidadão são-borjense, proposto em 2022 por Tiago Cadó (PDT), quando o deputado ainda era vereador da cidade.
Leite, que tenta se cacifar para disputar a Presidência em 2026, disse, em uma rede social, que agora faz parte da história da "terra dos presidentes", apelido dado a São Borja por ser a cidade natal de Getúlio Vargas e João Goulart. "Obrigado pela homenagem! Seguirei sempre firme para honrar nossa história e cultura", escreveu. _
Ospa cobra o plano de carreira
Desde que assumiu a presidência da Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, o médico Gilberto Schwartsmann trabalha para garantir aos músicos um plano de carreira com salários competitivos que impeçam os desfalques a cada vez que se abre um concurso em outros Estados.
Com a aproximação do final do ano e preocupados com a falta de notícias, os músicos encaminharam uma carta ao governo, mostrando que os salários da instituição estão entre os mais baixos pagos por orquestras do mesmo porte.
A secretária de Planejamento, Danielle Calazans, alega que o assunto ainda está em estudo e que está sendo analisada não só a parte da carreira, mas também a estrutura da orquestra. _
Engenheiros agrônomos
O Sindicato dos Servidores de Nível Superior (Sintergs) divulgou nota na qual critica o fato de engenheiros agrônomos estarem sendo designados pelo governo do Estado para executar e fiscalizar obras de recuperação de estradas vicinais afetadas pela enchente de 2024. A alegação é de que esta função deveria ser realizada por engenheiros civis.
A Secretaria de Agricultura alega que está amparada em decisão normativa do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) de 2002. _
Prestes a completar um ano, a Invest RS já tem muito o que celebrar. A agência criada para divulgar e alavancar o mercado do RS acompanha as negociações de uma carteira de investimentos no Estado que chega aos R$ 20 bilhões, dos quais R$ 6 bilhões atraídos diretamente pela empresa.
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