sexta-feira, 17 de outubro de 2025



17 de Outubro de 2025
INFORME ESPECIAL - Rodrigo Lopes

Ação da CIA na Venezuela é opção para fazer sangrar o regime Maduro por dentro

Monitorar atividades em outros países - em especial aquelas que possam ser contrárias aos interesses americanos - é função principal da CIA. Mesmo atividades no RS já foram observadas com lente de aumento em diferentes momentos históricos, como eu e o colega Carlos Rollsing noticiamos em várias reportagens do GDI: atividades comunistas na Avenida Voluntários da Pátria, o movimento da Legalidade e seu mentor, o governador Leonel Brizola, e a eleição de 1998, entre outros momentos confirmados por documentos oficiais.

Do monitoramento ao sinal verde para operar em solo estrangeiro é um caminho que exige um processo interno na cadeia de comando do governo americano, que encontra clímax no Salão Oval. Publicada originalmente pelo The New York Times, a notícia de que Donald Trump autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela pode ser vista por dois vieses: um da mera ação psicológica, de impor medo ao rival, forçando-o a capitular, ou de elevar a pressão a ponto de motivar um levante na caserna. Afinal, se a operação é sigilosa, qual o interesse do governo ao torná-la pública?

Também pode ser os dois. Uma operação militar tradicional teria custos muito mais elevados do ponto de vista financeiro e em vidas. Obviamente, as capacidades militares bolivarianas são infinitamente inferiores à maior potência militar do planeta, mas as consequências sempre trazem, de volta, os fantasmas do Vietnã e do Iraque - principalmente em um cenário no qual Maduro armou civis.

Até que ponto essas pessoas, com exceção das milícias, estariam dispostas a morrer pelo regime é uma incógnita. Sendo assim, uma operação de inteligência acaba sendo, para Trump, uma opção mais viável: fazer o regime sangrar por dentro. _

Reunião entre EUA e Ucrânia

Em nota, a embaixada ucraniana nos EUA afirmou que os "principais tópicos da visita incluem o fortalecimento da defesa aérea da Ucrânia, o aumento da resiliência do nosso setor energético, a expansão das capacidades de longo alcance e a exploração de sanções adicionais à Rússia".

Um dos tópicos será o possível envio de mísseis tomahawk à Ucrânia. O fato gerou apreensão do governo russo, já que os artefatos são de longo e potente alcance e poderiam fortalecer o poderio militar ucraniano.

Ontem, Donald Trump e Vladimir Putin concordaram em convocar reunião de funcionários de alto nível na próxima semana. Em publicação no Truth Social, Trump disse que ele e Putin se encontrariam em Budapeste.

"Acredito, de fato, que o sucesso no Oriente Médio ajudará em nossas negociações para o fim da guerra com a Rússia/Ucrânia" disse Trump. _

Panamá

A presença militar americana na costa venezuelana é a maior desde que os EUA invadiram o Panamá, em 1989, para depor o presidente Daniel Ortega, na época também acusado pelos EUA de ser um narcotraficante.

"Arco de Trump" em Washington

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou na quarta-feira uma maquete do seu mais novo projeto arquitetônico para Washington. Trata-se de uma obra triunfal que está sendo chamada informalmente de "Arco de Trump", pela similaridade com o Arco do Triunfo de Paris.

A previsão é de que a obra seja concluída a tempo da celebração do 250º aniversário do país, comemorado no ano que vem. Apesar de Trump não ter informado quanto custará o arco ou como ele será financiado, a proposta foi apresentada durante um jantar na Casa Branca para agradecer a bilionários e grandes empresas pelas doações a outras projetos arquitetônicos do republicano.

A obra deverá ser instalada na entrada da Ponte Memorial de Arlington, de frente para o Lincoln Memorial. No topo, o arco contará com uma figura dourada da Estátua da Liberdade. _

Os próximos ministros perto da aposentadoria no STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso anunciou, recentemente, sua aposentadoria. A decisão foi antecipada, já que, caso seguisse o regimento, o magistrado só sairia em 2033.

O STF é formado por 11 ministros. De acordo com o regimento, um ministro deve se aposentar ao completar 75 anos. Não fosse pela saída antecipada de Barroso, essa rodada de mudanças na Corte só teria início em abril de 2028. _

Confira a lista

Luiz Fux: tem 72 anos e se aposentará em abril de 2028.

Cármen Lúcia: tem 71 anos e se aposentará em abril de 2029.

Gilmar Mendes: tem 69 anos e se aposentará em dezembro de 2030.

Edson Fachin: tem 67 anos e se aposentará em fevereiro de 2033.

Luís Roberto Barroso: tem 67 anos e solicitou aposentadoria antecipada. Sua aposentadoria compulsória seria em março de 2033.

Dias Toffoli: tem 57 anos e se aposentará em novembro de 2042.

Flávio Dino: tem 57 anos e se aposentará em abril de 2043.

Alexandre de Moraes: tem 57 anos e se aposentará em dezembro de 2043.

Kassio Nunes Marques: tem 53 anos e se aposentará em maio de 2047.

André Mendonça: tem 52 anos e se aposentará em dezembro de 2047.

Cristiano Zanin: tem 49 anos e se aposentará em novembro de 2050.

INFORME ESPECIAL

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